woman wearing yellow long-sleeved dress under white clouds and blue sky during daytime

A exposição da Paulista é incrível! Adorei a temática e a arte dos artistas convidados.

Maria Silva

black and white concrete building
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A experiência na exposição da Paulista foi única. Recomendo a todos que visitem!

João Santos

person sleeping on gray gang chair
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A Expo da Paulista 2024

A maior exposição ao ar livre da América Latina, trazendo o tema 'trabalho e luta'.

Exposição ao ar livre

A Exposição da Paulista, uma iniciativa da UGT –União Geral dos Trabalhadores, chega à sua 10ª edição em 2024, trazendo o tema “Trabalho e Luta”, em alusão às conquistas do trabalhador ao longo de gigantesca caminhada. Os artistas convidados para traduzir o tema são o pernambucano radicado em São Paulo Derlon, e o paulistano Marcelo Cipis, sob a coordenação do curador geral de toda a série, o jornalista Fernando Costa Netto.

Ocupando a ciclovia da principal artéria da capital do estado de São Paulo, a Avenida Paulista, entre a Rua Augusta e a Alameda Campinas, de 1º de maio, Dia do Trabalho, até 1º de junho, a Exposição da Paulista – Trabalho e Luta exibiu, 24 horas e 7 dias da semana, 15 painéis de cada artista, que foram vistos pelos milhões de pessoas de todas as regiões da cidade, e de fora dela, que passam por esse corredor onde se destaca a diversidade cultural de São Paulo.

A história dos direitos trabalhistas é marcada por luta e resistência desde a Revolução Industrial, no século XVIII. Luta que, no Brasil do século XXI, é encabeçada pela UGT, organização sindical formada a partir da unificação de centrais sindicais.

“A Exposição, inaugurada no Dia do Trabalho, celebra as conquistas alcançadas, mas também reafirma a necessidade da luta constante, coletiva, por melhores condições de trabalho, a valorização dos trabalhadores e seus direitos, para a construção de um país mais justo e desenvolvido”, diz Ricardo Patah, presidente da UGT.

Os painéis retratam 15 tópicos dessa luta histórica, pontuados pelos professores da UNICAMP Claudio Batalha e José Dari Krein, com coordenação do professor Erledes Elias da Silveira: Organização dos Trabalhadores, Migrações, Jornada de Trabalho, Trabalho Feminino, Não ao Trabalho Infantil, Racismo, Tecnologia a Serviço da Vida, Fim do Trabalho Escravo, Luta pela Terra, Luta pelo Planeta, Direitos Sociais e Trabalhistas, Juventude, Discriminação por Orientação Sexual, Pessoas com Deficiência e Saúde.

FICHA TÉCNICA

Exposição da Paulista – Trabalho e Luta
De 1ª de maio a 1º de junho de 2024
Ciclovia da Av. Paulista, da Rua Augusta à Al. Campinas
Realização: UGT – União Geral dos Trabalhadores
Coordenação Geral: André Guimarães – Maná Produções
Curador: Fernando Costa Netto
Coordenação de Produção: Tiago Sena – Maná Produções
Identidade Visual: Eduardo Gayotto
Montagem e Infraestrutura: All Light
Assessoria de Imprensa: biba@vicentenegrao.com | 11 99271-5037
Video: Nov Filmes
Artistas: Derlon e Marcelo Cipis

Os Artistas

A Inspiração de Artistas de diferentes estilos traz um toque de brilhantismo na principal avenida da Capital São Paulo

Derlon

Derlon Almeida de Lima (Recife, Pernambuco, 1985). Grafiteiro e muralista. Baseando-se na xilogravura e investindo na expressividade de traços simples e reduzidos, cria obras que valorizam as diversas culturas do Brasil, especialmente as do Nordeste. Em trabalhos predominantemente monocromáticos, retrata o cotidiano, a religião e as celebrações de diferentes comunidades brasileiras.

Interessa-se por desenho desde a infância, e na adolescência atrai-se pelo poder de comunicação e pela visibilidade do graffiti. Nesse período, além de fazer intervenções em muros do Recife, frequenta cursos em que aprende técnicas de gravura. Seus estudos se concentram na impressão sobre madeira, na xilogravura (especialmente a tradicional e a regional) e na obra do cordelista e gravador pernambucano J. Borges (1935), que se torna uma referência para o grafiteiro. Passa a utilizar suas descobertas pictóricas nas intervenções que faz em muros do centro do Recife.

Os desenhos de Derlon são propositalmente simples e expressivos. Na maioria das obras, ele usa a cor preta sobre fundo branco. A opção estética do artista é reduzir traços e acentuar o poder comunicativo deles para criar os murais.

Marcelo Cipis

Marcelo Cipis Inicia sua formação em artes plásticas, em 1968, no ateliê livre de criação coordenado por Naum Alves de Souza (1942), na Fundação Armando Álvares Penteado – Faap. Freqüenta o ateliê de Fanny Abramovitch, entre 1970 e 1971, e tem aulas com Luiz Paulo Baravelli (1942), em 1976. No ano seguinte, ingressa na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU/USP, formando-se em 1982. Nesse período começa a trabalhar como ilustrador em revistas e jornais e estuda aquarela com Rubens Matuck (1952). De 1983 a 1985 tem aulas de desenho e pintura com Dudi Maia Rosa (1946). Participa, em 1984, da 11ª Bienal de Artes Gráficas de Brno, na Tchecoslováquia, atual República Tcheca. Realiza sua primeira individual em 1988, na Galeria Documenta, em São Paulo. Participa da 21ª Bienal Internacional de São Paulo, com a instalação Cipis Transworld, das 4ª e 5ª edições da Bienal de Havana, Cuba. Recebe, em 1994, o Prêmio Jabuti pela capa do livro Como Água para Chocolate, de Laura Esquivel, publicado pela Editora Martins Fontes. Em 2000 ganha bolsa da Pollock-Krasner Foundation em São Paulo. Produz ilustrações para vários jornais, revistas e livros infantis.

Curadoria

Fernando Costa Netto é um jornalista, fotógrafo e curador com uma trajetória marcante na cena cultural brasileira. Sócio da DOC Galeria, ele é o idealizador da Mostra SP de Fotografia, um dos principais projetos fotográficos do país, que em 2023 celebra sua 11ª edição. Fundador da revista Trip, Costa Netto também atuou como editor-chefe do extinto jornal Notícias Populares entre 1997 e 2000.

Experiência

Além de seu papel na DOC Galeria, Fernando é diretor artístico da Exposição da Paulista, no canteiro central da Avenida Paulista, onde reuniu artistas renomados como Eduardo Kobra, Marcelo Cipis e Laerte. Entre suas contribuições culturais, destaca-se a curadoria da exposição “Imagens da Violência, Retrato da Exclusão” no MIS – Museu da Imagem e do Som, e a coletiva “WTC 1973-2011 SP/NY”, que trouxe um olhar brasileiro sobre o World Trade Center.

Costa Netto também publicou livros significativos, incluindo Maybe Airlines, que celebra o fim do cerco a Sarajevo, e SX70, Diário, que apresenta fotografias feitas entre 1995 e 2005. Suas exposições individuais e coletivas são amplamente reconhecidas, refletindo sua influência e compromisso com a fotografia e a cultura visual.